16.3.08

Perdoa-me

Perdoa-me, oh! fiel companheira
Não me tenhas por ingrato
Entenda-me quando digo que quero te deixar
Mas ainda te quero

Perdoa-me se te jogo em tua própria graça
Me diga agora; qual o gosto que sentes?
É amargo tal qual eu sinto?
Mas sabes também ser tão doce...

Perdoa-me quando rejeito tua companhia
Hoje sei o valor dela
Quando penso que todos me deixaram
Ainda te vejo ao meu lado, sorrindo

Perdoa-me quando te traí
Mas precisava encontrar amor
Sei que me alertaste sobre ele
E que fiz pouco caso dos teus conselhos

Hoje sofro ao lhe escrever tudo isso
Espero que aceite meus perdões
Para que enfim eu possa, agora sem receio
Render-me a ti, solidão...