Tempo no Tempo

Sinceramente, não sei de que forma isso ocorreu... o fato é que já tem algum tempo que eu queria publicar alguns textos mas nunca o fazia de fato. Eis que por um comentário de um amigo sobre o aniversário de seu blog, descubro que este também chega - exatamente hoje - ao seu primeiro ano, com um acervo pífio de 9 textos, sendo somente 7 de minha autoria.

De forma que eu não vou escrever um texto sobre o aniversário de um blog, pretendo jogar todas minhas idéias semi-esquecidas numa panela e criar o texto de hoje.

Podemos ler tudo que está em nossa volta de diversas maneiras, inclusive a durabilidade de um ano. 365 dias parecem muita coisa, não tanto quanto 12 meses... porém menos ainda são 52 semanas. De fato, todos tem a mesma duração, mas as semanas me parecem passar com maior pressa, quiçá por isso elas não sejam enumeradas no calendário.

A verdade é que eu estou parecendo um mentiroso. Dane-se! A mentira é que dá graça para verdade. Se não fosse pela mentira que sentido teria a sinceridade? Não existe o bem sem o mal. Tudo é necessário, nada é besteira!

Mentirosos são de fato essenciais. Eu pensava não ser um deles; entretanto descobri que faço parte do pior tipo de mentiroso. Aquele que não mente pros outros, mas pra si mesmo. Conseqüentemente acabo mentindo para quem acredita nas mentiras que conto para mim.

Afinal tudo está interligado. Salvo minhas idéias, que nunca mais deverão ser jogadas numa mesma panela. Já nem sei mais o que é cada coisa, o que deveria ser ignorado, já que tudo acabará misturado após engolido.