31.10.07

Abençoada seja a madrugada

Hoje foi um daqueles dias que eu me deitei no meio da noite e acordei no início da madrugada. Pensei então em escrever alguma coisa nesse silêncio e solidão acolhedora. Pretendia desenvolver sobre alguma das minhas idéias pendentes, mas pesei demais minha cabeça escrevendo numa espécie de diário que bolei. O diário, ao contrário de um blog, são coisas que se escreve pra si mesmo. No blog, a intenção é que alguém leia...

Nesse diário eu fiz uma espécie de prefácio. Vide abaixo.

"Sexta-feira, 12 de outubro, dia da criança. É hoje que eu decidi por na prática o que eu disse que faria na terça-feira dia 9. Estou falando de escrever uma espécie de diário, uma narrativa da minha vida. Eu não sei até que ponto eu vou levar isso adiante, mas pretendia escrever um resumo do dia todo dia... e assim sendo essa seria a única vez que eu vou começar escrevendo sobre o passado primeiro, até chegar ao dia de hoje. Primeiro tenho que deixar claro que tudo o que me fez ser quem eu sou não poderá ser esclarecido, até porque eu nem saberia informar. Fragmentos dessa formação poderão ser jogados involuntariamente no decorrer dos textos quando eu fazer menções há tempos passados tentando entender o porque do que ocorreu no dia. Bom, e sei lá mais o que... é a visão da minha vida por mim mesmo... é o que era pra ser o objetivo do meu blog, mas a timidez sempre vence e só deixou eu jogar alguns pensamentos e pequenas histórias sem muita significância na maioria das vezes. Talvez eu tenha um filho ou uma filha, e então quando chegarem na minha idade vão poder ler o que eu era na minha própria opinião e poderão assim se sentir melhores consigo mesmos, ou menos provável, piores. Ou ainda poderá ser um livro base para pessoas que simplesmente querem ler sobre a vida patética de alguém que ultimamente só resmunga. Chega de embromação, vamos começar a falar da terça-feira."

Sem mais por hoje...

22.10.07

Enquanto houver luz...

Hoje faltou luz denovo... quase 2 anos depois.
Claro que faltou luz em outros dias também, mas por um curto espaço de tempo que nem foi percebido. Eu percebi porque tive que descer de escadas ao invés de pegar o elevador. Isso é bom, talvez.
Bom, mas diferente da outra vez que faltou luz, dessa vez não ouve uma espécie de reunião familiar. Acho que porque era dia, e a luz natural dava o caminho, não deixava ninguém perdido e confuso a ponto de necessitar alguém do lado. Ninguém tinha medo de bater a canela em algum canto ou esquecer o dedinho do pé numa quina.
Então cada um fez o que pareceu melhor, e por isso nem perguntei pra minha mãe porque a vidinha era boa quando a luz retornou. Além do mais, ela nem lembraria ter dito isso há quase 2 anos atrás... evidente que não.